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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

CONCLUSÃO

Ultimas reflexões. Ultimas palavras.
Que todos os que lerem, compreendam.
O Espaço Geográfico é o espaço produzido pela sociedade humana, através do trabalho sobre a Natureza. Nele vivemos e dele tiramos nossa subsistência e nossa visão de Mundo.
Social e historicamente determinado, só faz sentido para a própria humanidade.
A artificialidade deste mundo humano nos vela o mundo real, a Verdade dos processos da Natureza e do Universo.
Na virtualidade que é o espaço geográfico, pois só faz sentido para nós humanos, perdemos o referencial do que é verdadeiro. A tal ponto que buscamos o sentido de nossa existência a partir desta artificialização. Daí a conclusão que esta existência não tem sentido, já que a virtualidade não é a realidade, por mais que tente imitá-la.
O capitalismo, como auge dos sistemas de artificialização da natureza, adaptável e adaptando todos os demais modos de produção criados pelo coletivo humano, potencializa a artificialidade, da natureza e de nós mesmos, transformando tudo em mercadoria. Assim artificializados consumimos e somos consumidos. 
A evolução da tecnologia tem dois caminhos: ou segue lucifericamente tudo artificializando, ou muda seu paradigma para colaborar com os processos da Natureza e do Universo, estes sim reais e verdadeiros.
O primeiro caminho fatalmente leva à nossa extinção, pois cria um mundo tão artificial e deteriorado, que as condições de vida no espaço geográfico se tornam impossíveis. 
Porém a natureza e o Universo, mãe e pai da vida verdadeira continuam, apesar de nós.
O segundo caminho nos reconcilia com nossa própria criação, como guardiões do Éden, que é eterno, sempre existiu e continuará existindo para além de nós mesmos.
A escolha é nossa, de cada um, segundo sua consciência. 

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